quarta-feira, 16 de dezembro de 2015

Uma despedida, um novo começo!!

                      

                           
                           

                             “Quando cheguei no 351 podia contar os professores nos dedos”
Cheguei junto com Valeria Oliveira em 2010 e encontramos Cássia Edvaldo, Joao Ferreira, Priscila, Fernando Melo( ed. Física) Fernando Soares ( animação cultural), Zé José Ricardo Martins Machado, Adauto Canalli, Claudio Da Silva Pereira Regina Celia Silva, Iolanda Guido, Paulo Roberto Ferrari, Izabela Moura. Samea De Souza Santos e Jacqueline nas últimas duas turminhas de quarta série.( 5ªano). 
Fiquei esperando muito tempo e parecia que não aconteceria. Finalmente fui convocado para duas escolas em Niterói. Fui aprovado em duas mobilidades que fiz para escolas diferentes (2014/2015). Com a convocação veio uma alegria misturada com uma leve tristeza. Nunca escondi dos colegas o gosto que tenho por trabalhar no 351. Não só porque foi a primeira unidade escolar em que comecei a trabalhar, mas pela maneira como fui recebido e pelo ambiente saudável que desfrutei nestes 5 anos. Dirijo, aqui, meu muito obrigado a nossa diretora “ Regina Fonseca (Regininha)” que de pequena nada tem e mesmo diante de minha “chatisse” teve toda a paciência comigo. Sempre dentro das suas possibilidades procura atender-nos. Agradeço aos, pedagogicamente homéricos, puxões de orelha da Ana Angélica Rangel Martins (acho que tô melhorando). A Sâmea e Jaqueline agradeço pelos “ bom dia” nas várias vezes que junto com o canto do galo chegávamos na escola! Mas também não posso deixar de confessar, aos colegas, um certo cansaço com esse deslocamento louco que neste ano foi mais intenso. Foram sete escolas pelas quais passei (Kennedy, ciep’s 197,178 e 351, Machado de Assis, Pref. Luiz Guimarães, Evangelina) nos últimos três anos. Situações de dificuldade, mas também conquistas e aprendizados ficam desse tempo. Espero ter marcado positivamente a vida de vocês, assim como muitos de vocês me marcaram.
A pesar das dificuldades somos privilegiados, pois todos os dias temos a oportunidade de aprender com o outro. Aprendi com a espontaneidade amigavelmente alegre de Sant El (secretaria), Vilker Moura acabou de me ensinar como arrumar uma planilha no excel sem contar com os “papo- cabeça” que tínhamos nos intervalos. Aprendi com LULA que sempre precisamos uns dos outros e que não devemos esperar para nos dispormos. Aprendi com Marilsa Silva ter perseverança e paciência na certeza de que mesmo não conseguindo enxergar direito o caminho, trilhamos rumo a conquista, quando insistimos. Aprendi com Janaina Fagundes a ter uma postura alegre sem perder a firmeza e a elegância. Aprendi com José Ricardo Martins Machado que vale a pena cultivarmos a nossa ingenuidade. Aprendi com Camile Dias Simão Morestrello que podemos nos divertir trabalhando. Aprendi com Valeria Oliveira que a arte tem outras perspectivas. Com Rosangela Freitas e Eduardo Porto de Araujo aprendo que a “gaiatisse” pode ser método, com o Sidney a não se apavorar atoa. C
ássia Edvaldo me ensina que a organização pode ser prazerosa quando nos possibilita o bom caminho para o aprendizado e que toda mãe é babona “messs”. Com Fernando Soares (animação) aprendo a ser solícito, Claudio Da Silva Pereira nos ensina e sermos mansos de coração, Com Joao Ferreira aprendo que não custa nada ser gente boa, Com Adauto Canalli aprendo a continuar acreditando, com Renata aprendo que outro idioma amplia nossa comunicação e nos livra de algumas ignorâncias, com Thalita Rosa Oliveira aprendo que é importantíssimo gargalhar, com ProfMenezes Costa aprendi a ser pró-ativo e com Regina Celia Silva (Geo) que a fé é fundamental para que continuemos.
Cito aqui aqueles professores com os quais tive mais contato nesse tempo de ciep. Aos que foram chegando e aumentando a família (As irmãs Karina e Mariana (filhas de Marilsa a terceira filha já estava na escola), Zelidia Monteiro Barbirato, Marcello Veríssimo, Tiago Simões,Alexandro Paes, Jonas Oliveira de Souza, Rodrigo Webering, Manoel Hygino, Ericson, William Theodoro, Karina Bonisoni, Erlaine Pereira, Lizandra, Aninha, Juliana Nobre, Naira Cunha, Gabriella Castellano, David Dos Santos Ellen da Rocha, Karla Thode, Gil Melo, Romena, Ana Isaura Moura. Aos inspetores Michel Alexandro e Tatiane. Desejo que continuem contribuindo para que o clima bom que respiramos no 351 seja uma constante. Gostaria de registrar, ainda, que senti muito orgulho das fotos que registram a primeira formatura de ensino médio do 351, a final também convivi com esses alunos e a formatura tem uma função impressionante de marcar uma etapa de vida do aluno ao mesmo tempo em que nos dá o sentido de nosso exercício tão importante como professores. Não sei se participarei da festa de confraternização (18/12) porque não posso faltar a capacitação do ensino médio de referência, etapa obrigatória da mobilidade. Já com saudades deixo abraços e beijos desejando que Jesus Cristo esteja presente em cada casa agora e sempre e que 2016 traga novas perspectivas à todos!!!!!!!

terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Quanto tempo!!!

      Quanto tempo sem escrever...sem escrever no papel virtual, no blog que ainda visualizo vez ou outra, porque a escrita que tenho feito é aquela do dia-a-dia. Que não dá tempo de registrar. A escrita do devir. Relendo textos antigos, revisitando visitantes amigos, me deu uma vontade de voltar a escrever. Mas escrever o que? se por enquanto só sei que tenho vontade, mas não sei o que dizer! Sinto falta dos correios, não pela sua rapidez na entrega mas ao contrário, pelos dias que levava até fazer com que nossa carta fosse entre ao destinatário. Pedro cresceu. Falante que só, já está com dez. Adora desenho, música só não fez amizade, ainda, com os números. Continuamos Jacqueline e eu ensaiando os giros mortais, duplos espelhados, buscando a sincronia tão almejada só conseguida pelos insistentes.
    Corre pra lá, corre pra cá...na pressa vamos deixando algumas coisas de lado. A escrita, nesse caso, foi uma delas. Aquela escrita que exercitava o simples prazer de escrever foi substituída pela escrita da sobrevivência..relatórios de tutoria, trabalhos de pós graduação. Nada de devaneio. Descobri que não tenho talento para escrita acadêmica sempre a exigir rigorosidade no registro. As normas e determinações transformam aos poucos seus pensamentos em locais áridos e insípidos. Não é atoa que encontramos poucos bons textos entre trabalhos acadêmicos. Quando encontramos, geralmente, escapam da norma. Burlam o padrão. Ih...nada de reclamar porque saudade não reclama, saboreia lembranças!! E nada melhor do que correr  folha a divagar sem preocupações profundas com o que foi dito acima ou  com a coerência da citação a seguir. As conquistas de Pedro, que desliza seus finos dedos pelas teclas do piano,  assim como as de minha Doutesposa Jacquelinda que em breve publicará sua tese, já posso saboreá-las, todas, como doces lembranças ainda presentes. Que beleza constatar que a vida não é um turbilhão!!! As coisas não acontecem atabalhoadamente, como muitos pensam, mas vão devagarzinho,de passo a passo, tijolo por tijolo, dando forma a algo que está para além do pensamento. 
      Acredito que não podemos deixar de escrever. Me dirijo aqueles que cultivam esse prazer. Apesar de  ser um exercício solitário nos coloca para além de nós mesmos e nos enche  de esperança por saber que algo está sendo plantado. Ah! que bom poder lançar o pensamento ao vento, ou as letras...é porque pensamento também se faz com sons, com tinta, com gesto!!!