terça-feira, 9 de março de 2010

Memórias



  Aquele meu cadernode anotações já conta com umas seiscentas páginas.  Antes de conhecer minha senhora já o constituíra como forma de registrar meus pensamentos e evolução em determinada ordem exotérica. Pois é... deixei de ser exotérico para me transformar em um místico. Mas o fato é que relendo os primeiros cadernos até chegar neste último (um cadernão) vou observando as mudanças não só externas mas internas. Não me desfaço mais do cadernão que durante algum tempo estava reservado apenas para minha leitura e escrita. Nem minha senhora tinha acesso ao interior de minha folhas, porém agora como sou "um " com ela, apenas ela tem autorização para folhear o caderno. É claro que algumas páginas serão devidamente públicadas aqui após minuciosa seleção, discussão e reflexão. Me reservarei no entanto o direito de preservar outras partes que não são tão interessantes. As dores de dentes e enxaquecas, as gafes e decepções, ficarão guardadas para posteridade. Os nascimentos, as conquistas e expectativas..essas sim, tenho mais vontade de compartilhar. Mas nem eu mesmo tenho vontade de ler de tanta página que se avoluma. No meio desta "vidarada" tem até uns textos que gosto muito , alguns já postados como "O Céu da boca" .  Penso que me falta agora plantar uma árvore pois já tenho um filho e já escrevi um livro (minha dissertação)....então vou demorar um pouco mais para plantar a árvore porque senão o que farei depois? Melhor então é continuar escrevendo, quem sabe essa não seja a semente de um outro tipo de árvore aquela que produzirá frutos apartir da plavra. Frutos  de amizade (como muitas que já marcam presença aqui!), de respeito, de aprendizagem. Essa espécie de árvore plantada aqui está em muitos lugares, tantos quantos um terminal possa alcançar. Então tá!. Vou compartilhando as páginas do meu caderno com vocês. As escritas e aquelas que estão porvir.
  A propósito..esse texto que você acabou de ler está na página 634 escrita em meu caderno de anotações. Agradeço a você que tira um pouco do seu tempo para vir aqui e comentar meus devaneios. Fico feliz em saber que teremos muitas...muitas páginas para compartilhar!!! 

7 comentários:

  1. Gostei muito dessa metáfora da escrita/palavra, como árvore, produtora de frutos.
    Vamos então saboreá-los e divagar sobre os diversos sabores. Agradáveis, pelo menos por agora, segundo entendi, rssss...

    Um abraço, Celso.

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  2. Mermão Celso,
    este amigo velho, depois de ler teu texto se ve na obrigação de alertar:
    "Plante uma arvore sim. Depois, espere que ela cresça e te de a sombra necessária para um bom descanso."
    Ah! Pendure as palavras en cada ramo. Terás um belo efeito visual.

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  3. Olá, Celso!
    Escreva sim...escreva sempre. Conte-nos suas histórias, compartilhe sua vida. Seremos seus leitores fiéis.
    Amizade é sempre bom, não é mesmo?!
    Este espaço gigante, que é o mundo virtual, nos dá a chance de ampliarmos ainda mais nosso círculo e contar sempre com a experiência de todos, dividindo casos, somando experiências, subtraindo solidão e multiplicando alegrias.
    Abençoado cadernão, este seu.
    Excelente final de semana.
    Beijinhos em Pedro, abração em Jacqueline, lembranças à Lucy.
    Muita paz! Beijosssssss

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  4. Além de taxista e dublê de escritor, também sou músico. Toco teclado em um grupo que tem uma ótima flautista...
    www.youtube.com/taxitramas

    Há braços!!

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  5. Oi Celso, quando era adolescente tive um caderno de anotacoes agora uso o blog.

    Boa semana e obrigada pela visita

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  6. Bom, agora que você já tem um filho e escreveu um livro, pode plantar a árvore (o planeta anda precisando). Depois, estamos aqui pra ler o blog, combinado?

    Abraço pra você.

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  7. Plante papiros nas margens da Baía da Guanabara e converta-os em livros. Tenha mais filhos e converta-os em leitor. Teus sons, tuas letras e ecos tem que continuar, como a vida!!

    Abraço forte meu Aedo Celso.
    André Martins.

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