domingo, 6 de março de 2011

Sufoco

 Desesperadamente fechei o livro e voltei as mãos para a barriga que insistia em revolver-se. Havia a pouco entrado no coletivo e me acomodado, quando fui acomentido pelo incômodo intestinal.  Na primeira etocada não parecia nada grave, precionei o ventre  amenizando dor  e recebi a resposta  à minha ação com uma tremenda pontada acompanhada de um m ovimento (evitado) expurgo fecal.
Pois é, Jacqueline,minha bailarina sempre fala:___fica na madrugada a escrever e não consegue acordar de forma descente.  Até o Pedro já falou prá avó que o pai troca o dia pela noite. Indecentemente, atropelando chinelo, gata e cama levantei-me  para mais um dia de trabalho e em um só movimento, que até agora não sei como aconteceu, fui a padaria  voltei pro apartamento e engoli meu café da manhã as pressas para não perder o coletivo das 7:00h. Ai está a origem do meu sufoco. Mais você pensa que terminou?  Feito um yoge indiano, conversei, ao longo do caminho com todas as  partes do meu corpo, inclusive com o intestino e adjacências. Depois de infrutiferas  tentativas de diminuição dos meus batimentos cardíacos. Conversa vai, conversa vem chego ao ponto de descida que na verdade ficava a uns 25 minutos de caminhada do ponto de destino. Essa foi a minha via crusis,pois a cada passo que dava parecia a eminência da ftalidade.
Todas a técnicas que aprendi no Hymalaia já as tinha tentado, só me restava não parar de jeito nenhum, mesmo com dores lacinantes. Alguns alunos me comprimentavam ao longo da caminhada, mas eu não compreendia o que diziam, pareciam falar em outra língua! Subi a ladeira que conduz ao colégio,mais rápido que qualquer record de "iron man". Deveria ter ganho medalha pois duvido que algum atléta tenha mais resistência do que tive no período de uma hora em que me vi envolvido nesta prova. 
Por fim ao chegar atropelando aluno, coordenador,pai e mãe, ouvia ao fundo alguns alunos dizendo:__Ih! vai fazer nas calças....Encontrei o banheiro ocupado pelo prof. de História que mal sabia de minha epopéia mas quandome viu ao abrir a porta, só faltou cantar , em ritmo de carnaval, "Oh abre alas que o Celso vai passar". Se eu estivesse indo pra Nova Iguaçu....quero nem pensar  ,mas graças a Deus o final foi feliz. Só não foi feliz quem ousou usar o banheiro após a minha aliviada em sentido duplo!
ps. o   Ricardo, amigo meu publicou seu post usando um desenho meu..confere lá!!            

10 comentários:

  1. Olá Celso!
    Noutra hora volto para ler o seu texto, agora tenho que ir preparar o lanche para os meus pequenos, filhos e sobrinhos. Só uma palavra rápida, para avisar que finalmente enviei os seus selos! ( Pensou que eu tinha esquecido?! Nã, nã!) Tarda, mas não falha. Foi na 5ªfeira passada. Quando chegar aí, avise, ok?
    Um abraço.

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  2. Pois é, nunca pensei em escrever algo sobre uma caganeira. Bem original...

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  3. Hahhahaha! Desculpe a risada, mas é inevitável...rs é que já passei por situação semelhante e sei que no durante, a situação é extremamente dramática, quase incontrolável, mas no depois, dá pra dar umas boas risadas... Sorte que no meu caso cheguei bem mais cedo que o horário de costume, então não tive testemunhas do meu, digamos, desconforto intestinal...
    Abraços!

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  4. Brrr, camarada Celso, que drama. A vida tem destas coisas. Graças ao realismo da narrativa acompanhei passo a passo, a fincada a fincada, a tua epopéia intesttinal. Já passei por situações semelhantes. Na infância me rendia facilmente, para chacota da minha irmã Rosa, aquela insensível. Na idade adulta houve um episódio constrangedor - capitulei milésimos de segundos antes de alcançar a redenção no vaso sanitário, se é que me entendes...
    Caso o problema persista, recomendo o uso de fraldão, hehehe...

    Um abraço.

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  5. PS: grata revelação os teus rabiscos lá no Ricardo Mann, este um poeta que merece atenção.

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  6. LOL...desculpe Celso, não devemos rir da "desgraça" alheia, mas achei cómico!

    Um abraço.

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  7. Celso mermão, essa aventura foi digna de uma boa gargalhada, mesmo sabendo de seu sofrimento com o infortunio.
    Eu já tive coisas parecidas e uma delas foi ine4vitável, fui obrigado a retornarà casa que estava a mais de 50 km.
    Coisas da natureza rsrsrsrs
    Ah! Não me venhas com quirelas (gostou deste termo?) a já famosa Joana D'Arc, pode serfeita em qualquer tipo de moradia. Use a área de serviço do seu apartamento.
    Vai provar e queira Deus não te faça um noo mal intestinal rsrsrsrsrsrsrsrsrs

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  8. Olá,Celso!

    Que situação, heim! Nossa!
    Mas, creio que muitos de nós já viveram constrangimentos semelhantes, na infância ou quando adultos...hehehe
    Acredito que, de agora em diante,você ouvirá os conselhos de Jacqueline e de Pedro e terá melhores noites de sono, melhores acordar, melhores cafés da manhã e melhores dias,com certeza,não é mesmo?!
    Valeu, Celso.
    Muita paz! Beijossssssss

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  9. Obrigada pelo carinho lá no meu blog... Vou tentar voltar... Beijocas!

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