segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Compromissados com o bem púbico.

   Escrevo este post sob o impactodas imagens dos deputados e governadores, aqueles que se dizem compromissados com o bem público, cumprindo o que prometeram demonstrando toda a sua cumplicidade com o bem, monetário, público. Somos, eu e minha senhora, professores que trabalham duro para ganhar um salário com o qual tentamos ,bravamente, pagar nossas contas. Repito, pagar as contas, pois depois de pagas só sobra pro lanche no bob´s sem fritas e ficamos indignados diante de tal fato. Deviamos resgatar o ensino de Sócrates que na sua apologia (defesa), defendia que os homens públicos não deviam ser remunerados pois corriam o risco de se corromper. Segundo o filósofo, só o homem que cresce dignamente e satisfeito com seu ganho poderia servir a comunidade e não legislar em benefício próprio ou desviar verbas como assitimos todos sos dias.
  O mais chocante foi assistir ao video  dos deputados fazendo uma oração em agradecimento pela propina. Se me contassem eu não acreditaria, mas eu vi! E agora? quais são afinal, os parâmetros de conduta que essa moçada de hoje vai seguir ou se pautar? Jesus Cristo não tem nada a ver com propina, dinheiro desviado e tantas outras más condutas, adotadas por esses senhores. O fato é que ninguém , entre os deputados, está isento desse modus operandi. Todos sabem o que acontece nos corredores do congresso, mas só há indignação quando as imagens vem a tona, do contrário o que não se vê, não existe ainda que aconteça.
  Nossos políticos não estão isentos das canalhices mas para nossa tristeza, estão imunes parlarmentarmente, protegidos pelo próprio sistema reiterando um ciclo ,hipocritamante, vicioso!       

4 comentários:

  1. Oi Celso.
    Para tornar o episódio ainda mais deplorável, o advogado de um dos pulhas tentou justificar a roubalheira dizendo que a grana era para comprar panetone para os pobres (não é brincadeira, o cara falou sério). Começo a pensar que para crápulas desta linhagem podre só tem um remédio: o paredão - cobrando a munição da família, como fazem os chineses, pois esta gente não vale o custo de uma bala. Estou delirando, claro. No fim, não vai dar em nada. No Brasil, roubar os cofres públicos é garantia de impunidade.

    Um abraço.

    (PS: e pensar que os pulhas do DEM ainda querem se apresentar como vestais, reserva moral da nação. Seria cômico, se não fosse trágico).

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  2. Olá, Celso!

    Lamentável mesmo! Sentimos vergonha, indignação, repugnância, raiva e tudo o mais de ruim.
    Nossos heróis são anônimos...ou, ao menos, ninguém sabe seus nomes.
    São os cidadãos que, como você e sua esposa, trabalham duro e tentam sobreviver com seus salários. Pessoas como todos nós...
    Depois, dizem que a escravatura brasileira já acabou. O que é trabalho escravo, na verdade?
    Para mudarmos a situação temos o voto, mas, será preciso mudarmos, antes, a mentalidade do povo brasileiro.
    Não temos educação cívica para começarmos esta grande mudança.
    Seria legal as escolas terem esta disciplina novamente. Seria legal, também, trabalhar os pais, pois que são educadores primários e que tem o dever de passar a base.
    É um trabalho grandioso, não é mesmo?! Mas, temos de começar, de alguma forma.
    Quem sabe, um dia, não teremos mais estas cenas deploráveis e não teremos mais que engolir sapos.
    Legal o seu protesto, Celso.
    Excelente semana. Bom trabalho.
    Muita paz! Beijosssssssss

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  3. Nem me fale, Celso! Vida de professor é uma barra que conheço de perto, de gente aqui da tribo que luta pra sobreviver e ainda fazer um trabalho decente. É mesmo muito injusto, e o maior medo que me dá é que o povo se revolte com isso e algum aventureiro resolva implantar uma ditadura outra vez por aqui.
    Beijo e sucesso no trabalho de vocês.

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  4. Celso, mais um escandalo, mais uma vez o povio é achincalhado e se começa a preparar uma nova PIZZA.
    Você tejm plena razão quando diz que com o "salário da educação" os mestres do país estão vegetando e não vivendo.
    Eu me rendo aos fatos e lembrando os anos 60/70/80, que vivi com intensidade, volto a cantar alto e em bom som:
    "...EU ERA FELIZ E NÃO SABIA..."

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